K-POP: UM ESTILO DE VIDA
- Dalih_Choi
- Mar 29, 2018
- 4 min read
Atualmente o k-pop vem ganhando reconhecimento em nosso país, as músicas e danças viraram febre entre os adolescentes, mas o k-pop vai além da música coreana.
A Amethyst k-pop fez uma pequena pesquisa com alguns jovens para saber um pouco mais de como eles conheceram o ritmo e o que isso trouxe para cada um, vamos conferir?

Pesquisa feita com as seguintes pessoas:
Roberta Cordeiro, 21, Bezerros - PE
Linda Inês de Sá Muniz, 23, Olinda - PE
Matheus Alves dos Santos, 15, Salvador-BA
Vitória Nogueira Mira, 13, Juiz de Fora, MG
Como você conheceu o k-pop?
Roberta: Desde de criança eu sou fascinada pela cultura asiática, mas com o K-pop aconteceu a 13 anos atrás, sempre passei boa parte da minha vida estudando, então no meu tempo livro eu assistia TV e meu canal favorito era MTV e um dia passou um clipe (mv) de um coreano forte, bonito, com uma voz agradável, esse coreano era o Rain, ele foi meu primeiro cantor coreano. Depois que conheci ele, o K-pop não saiu mais da minha vida.
Linda: Conheci em 2012 através de um amigo q dançou Shinee num show de talentos, amei a música e fui procurar saber com ele que música era essa , assim virei kpopper.
Matheus: Não me lembro se o YouTube sugeriu ou se vi em algum canal, porém, o primeiro MV que eu vi na vida foi "Boy in Luv" do BTS e de primeira já ADOREI. Apresentei para minha irmã e ela também curtiu.
Vitória: Bem, uma amiga minha virou kpoper dia 26 de fevereiro de 2017, ela apresentou as suas amigas e logo tinha chegado a minha vez de me converter ao k-pop.
Ele contribuiu para alguma mudança em sua vida?
Roberta: Sim, Eu sofro com a depressão desde de criança, e quando conheci o K-pop, eu sempre ia em lan houses para assistir programas de K-pop, mvs, ver os debuts, mesmo sem saber muito sobre a Coreia em si, isso ocupava minha mente e afastava coisas ruins. Mas quando o BTS foi lançando e que eu conheci o Suga, minha vida mudou para melhor, a história dele, o grupo, me motiva a continuar, e isso se tornou meu objetivo.
Linda: Sim, eu fazia um curso que eu não gostava muito na universidade, queria sair, mas com outro em mente, então enquanto eu olhava a tradução de uma das músicas me deparei com uma frase impactante, era mais ou menos: "nós esquecemos o que queríamos ser quando éramos crianças". eu sempre quis ser bióloga mas havia deixado esse sonho de lado. agora troquei meu curso! vou ser bióloga daqui há 2 anos.
Matheus: Sim!! Me deu muita curiosidade em aprender a falar coreano, e bom estou aprendendo. Também me fez conhecer outra cultura e descobrir os Doramas (que são maravilhosos).
Vitória: Sim! Músicas que me ajudaram a passar momentos difíceis, além de ótimos doramas e conhecer mais culturas...
Quantas vezes você assiste um clipe no youtube por dia?
Roberta: Depende do dia, em media 15/25 clipes.
Linda: É difícil eu assistir até um MV por semana por causa do tempo, quando assisto é um por dia, no máximo 3, depende da ocasião.
Matheus: De 10 vezes que eu entro no YouTube 9 são pra assistir MV's, vídeos sobre grupos ou sobre o k-pop em si.
Vitória: Toda hora, é muto bom e não dá para não escutar. Principalmente quando sai MV novo de algum grupo.
Você já sofreu algum tipo de preconceito por ser kpopper?
Roberta: Por incrível que pareça, eu sofro mais preconceitos pela minha pessoa do que com o K-pop, as pessoas tiram onda, mas geralmente são pessoas próximas para me irritar.
Linda: Minha família no começo reclamava muito porque eu só queria saber "desses coreanos", até mesmo alguns amigos reclamavam, diziam que eu estava diferente, até mesmo uma vez fui com um moletom do Kai (cantor) para aula e algumas colegas ficaram rindo por causa do nome dele, fora isso, nada muito grave.
Matheus: Que eu me lembre, nunca sofri nada do tipo.
Vitória: Sim! No meu inglês. Começaram a falar que todos eram iguais e xingar às músicas. peguei um exemplo de um cantor famoso e comecei a falar mal dele também, eles pararam de xingar os grupos mas nunca mais falaram comigo.
Em sua opinião, o que você acha mais difícil na vida de um kpopper do Brasil?
Roberta: O mais difícil é não consigo estudar a língua, porque não tem curso de coreano perto da minha cidade e é muito chato esperar 3/4 meses por um álbum
Linda: Na verdade eu acho q seriam duas coisas.
Primeiro o preconceito, a cultura brasileira é totalmente diferente da coreana, tanto a moda como a música, expressões e até o jeito de ser das pessoas é muito diferente. Isso faz com q uma boa parte da população muitas vezes critique ou não aceite as tendências de quem é kpopper.
Segundo, a economia do país. O Brasil é um dos países que tem o maior número de impostos cobrados do mundo inteiro, isso faz com q tudo seja mais caro, tudo que entra e saí. Isso torna mais difícil a compra de praticamente tudo, e para os kpoppers, se torna difícil a compra de itens colecionáveis, roupas e acessórios, até mesmo eventos e shows.
Matheus: Muito difícil ir em shows (até em shows no Brasil, porque sempre são nos lugares "principais", ou seja, Rio e São Paulo)
Vitória: O problema é estar tão longe da Coréia, tudo é difícil começando ai e também decorar as músicas.

Muito obrigada à todos que me responderam e aos que já apareceram nesta primeira pesquisa, em breve postarei mais <3
Beijos e até a próxima meus maores <3
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